Prescrição de suposto caixa 2 de Serra é iminente
Se nada for feito no Supremo, em duas semanas José Serra não poderá mais ser punido por R$ 5 milhões supostamente repassados para sua campanha de 2014 pelo fundador da Qualicorp, José Seripieri...
Se nada for feito no Supremo, em duas semanas José Serra não poderá mais ser punido por R$ 5 milhões supostamente repassados para sua campanha de 2014 pelo fundador da Qualicorp, José Seripieri.
Em julho, Dias Toffoli suspendeu a investigação, ao acolher a tese da defesa de que o inquérito por suposto caixa 2 envolve o atual mandato dele como senador — o que anularia provas apreendidas por ordem de um juiz de primeira instância.
A Procuradoria-Geral da República nega, “não havendo que se falar, portanto, de violação à sua prerrogativa de foro”. Uma reversão rápida da decisão de Toffoli é urgente porque a prescrição é iminente. A decisão cabe a Gilmar Mendes, relator do caso no STF.
As investigações apontam os seguintes repasses para Serra em 2014: R$ 1 milhão em 8 de setembro, R$ 3 milhões em 10 de setembro, e mais R$ 1 milhão em 11 de setembro.
A pena para o crime de caixa 2 é de 5 anos, e a prescrição é de 12. Mas como Serra tem mais de 70 anos, o prazo cai pela metade, para 6 anos.
A prescrição para punir cada uma daquelas transferências ocorre, respectivamente, nos próximos dias 8, 10 e 11 de setembro.
Em 2018, Rosa Weber arquivou investigação de outra suspeita de caixa 2 por Serra, na sua campanha de 2010 à Presidência. O caso, porém, envolvia o suposto repasse por fora de R$ 7 milhões da JBS de Joesley Batista.
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