Prejuízos de R$ 22 bilhões em 20 anos
As seis distribuidoras da Eletrobrás que o governo espera privatizar no dia 26 de julho acumularam um prejuízo de R$ 22,3 bilhões desde 1997, quando a União assumiu essas empresas, temporariamente, com a intenção de...
As seis distribuidoras da Eletrobrás que o governo espera privatizar no dia 26 de julho acumularam um prejuízo de R$ 22,3 bilhões desde 1997, quando a União assumiu essas empresas, temporariamente, com a intenção de vendê-las para a iniciativa privada, registra o Estadão.
Vinte anos depois, o edital da venda está publicado, mas o militante Ricardo Lewandowski retirou a distribuidora de Alagoas (Ceal) da disputa e, no Congresso, ainda é preciso votar o projeto de lei que resolve pendências das distribuidoras do Norte, principalmente a Amazonas Energia.
“O projeto é essencial para que não haja aumento bilionário nas dívidas da empresa.
Distribuição nunca foi uma atividade da Eletrobrás, mas acabou ‘sobrando’ para a companhia há 20 anos, quando o governo federal renegociou e assumiu as dívidas dos Estados. Em troca, pelo acordo, os Estados deveriam privatizar suas distribuidoras. Foi um negócio bem-sucedido para vários deles, caso de São Paulo, Rio e Espírito Santo. A operação deu origem a companhias como Eletropaulo, CPFL, Light e Escelsa.
As distribuidoras que ficaram com a Eletrobrás foram as que não puderam ser vendidas.”
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