“Pregão é acompanhado pela CGU”, diz presidente do FNDE, sobre ônibus escolares
Na Comissão de Educação do Senado, o presidente do FNDE, Marcelo Ponte (foto), negou há pouco acusações de superfaturamento na aquisição de ônibus escolares para serem distribuídos aos municípios. Como revelado pela Crusoé, um pregão do fundo previa pagar...
Na Comissão de Educação do Senado, o presidente do FNDE, Marcelo Ponte (foto), negou há pouco acusações de superfaturamento na aquisição de ônibus escolares para serem distribuídos aos municípios.
Como revelado pela Crusoé, um pregão do fundo previa pagar até R$ 480 mil por cada ônibus, embora a área técnica do FNDE tenha defendido um teto de R$ 270,6 mil. Na terça-feira (5), o TCU suspendeu o processo.
Segundo Ponte, as informações foram divulgadas quando as irregularidades já tinham sido resolvidas. Ele afirmou que o valor final respeitou pesquisas de mercado e recomendações da CGU.
“A imprensa divulgou o relatório um mês após todas as pendências terem sido resolvidas, superadas, pela nossa área técnica. Ressalto que o valor final do pregão apresentado foi resultado de pesquisas de preço. Foi sim realizada uma pesquisa com todas as montadoras e players do mercado que possam a vir participar do pregão. Atendemos todas as recomendações apontadas por auditoria.”
“O FNDE reforça que o pregão vem sendo acompanhado pela CGU em todas as suas fases. As recomendações apontadas em todas as suas fases relacionadas à metodologia de cálculo dos preços foram atendidas para a reabertura do pregão que foi republicado em março”, completou.
Os senadores também devem questionar Marcelo Ponte sobre as denúncias do “bolsolão do MEC”, de que pastores pediram propina a prefeitos para liberar recursos do fundo.
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