Prefeito de SP critica greve do Metrô: “Não é justo”
Ricardo Nunes (MDB, foto) criticou há pouco a paralisação realizada nesta terça-feira (3) por servidores do Metrô e da CPTM na região metropolitana de São Paulo...
Ricardo Nunes (MDB, foto) criticou há pouco a paralisação realizada nesta terça-feira (3) por servidores do Metrô e da CPTM na região metropolitana de São Paulo.
Em entrevista ao Uol, o prefeito da capital paulista disse que “não é justo” penalizar milhões de pessoas por causa de um posicionamento político.
“Uma greve dessas prejudica milhões de pessoas. Se vai ter um momento, lá na frente, previsto em lei, de discussão em audiência pública… penalizar o trabalhador, uma pessoa que precisa fazer uma consulta, um exame, que precisa ir ao seu trabalho, por conta de um posicionamento, seja ele qual for, não é justo”, afirmou.
Nunes também defendeu a realização de audiências públicas para discutir a privatização das linhas do Metrô e da CPTM.
“O Tarcísio [de Freitas] sempre deixou muito claro que ele era a favorável às concessões, que precisaria fazer essa ação de diminuir o tamanho do estado e trazer mais eficiência para os serviços. Objetivamente, essas discussões são muito importantes”, disse.
Questionado sobre a Sabesp, o prefeito de São Paulo afirmou ser a favor de uma discussão sobre o assunto.
A maior parte das linhas de Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) amanheceu fechada nesta terça-feira, numa paralisação contra a perspectiva de privatizações no transporte sobre trilhos em São Paulo. Os serviços da Sabesp, cujos funcionários também participam do movimento grevista, não foram afetados.
Em entrevista coletiva, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que não pretende interromper os estudos para privatizações e concessões no estado em função da pressão de sindicatos.
Tarcísio também condenou a motivação política da paralisação.
“Basta ver os vídeos das assembleias para perceber a motivação política, o que tem por trás. Eles deixam muito claro em cada manifestação”, protestou Tarcísio. “Infelizmente nós temos hoje uma confusão de sindicato com partido político. O controle desses sindicatos por determinados partidos. Partido que já mostra que não tem a menor disposição para dialogar”, criticou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)