Prefeito de BH se afasta para tratar pneumonia; vice assume
Fuad Noman está internado na UTI com insuficiência respiratória, sem previsão de alta
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), afastou-se do cargo por 15 dias para tratar uma pneumonia diagnosticada após internação na sexta-feira, 3.
O vice-prefeito, Álvaro Damião (União Brasil), assumiu interinamente a administração da capital mineira neste sábado, 4.
Conforme boletim médico divulgado pelo Hospital Mater Dei, Noman está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com insuficiência respiratória causada pela pneumonia.
Ele segue sedado e sob ventilação mecânica, embora o uso dos aparelhos tenha sido reduzido. Ainda não há previsão de alta.
Essa é a quarta internação de Fuad Noman desde novembro de 2024. Em julho, ele anunciou que havia sido diagnosticado com linfoma não Hodgkin, tipo de câncer que afeta o sistema linfático.
Em outubro, após o tratamento, informou que estava curado, mas, desde então, enfrentou uma série de complicações de saúde.
Na última quarta-feira, 1º, Noman tomou posse para o novo mandato de forma virtual, seguindo orientação médica devido à baixa imunidade.
Seu discurso foi lido pelo vice Álvaro Damião, que também representou o prefeito na diplomação dos eleitos em dezembro.
Leia mais: “Fuad Noman toma posse de forma remota em BH”
Ausente de diplomação
Com problema na voz, Fuad não esteve presente na cerimônia de diplomação na Câmara Municipal de Belo Horizonte nos últimos dias de 2024.
“Não pude estar presente na cerimônia de ontem, como gostaria, mas sigo trabalhando e me recuperando bem para começarmos 2025 com muita energia e disposição. Vamos em frente!“
2º mandato
Com 77 anos, Fuad Noman garantiu sua reeleição após uma virada no segundo turno das eleições, na qual obteve 53,73% dos votos válidos contra o deputado estadual Bruno Engler (PL).
Noman assumiu a prefeitura em março de 2022, sucedendo Alexandre Kalil (sem partido), que deixou o cargo para concorrer ao governo de Minas Gerais.
Nas eleições recentes, Kalil não apoiou seu ex-vice e fez campanha para Mauro Tramonte (Republicanos), o que deteriorou a relação entre os dois políticos.
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