Preço médio da gasolina aumentou 2,68%, ultrapassando R$ 6,00
Pesquisa apontou um aumento expressivo nos preços da gasolina, etanol e diesel, refletindo diretamente no bolso dos consumidores.
O último levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado na quarta-feira (24), trouxe dados relevantes sobre a variação nos preços da gasolina e demais combustíveis no Brasil durante a semana de 14 a 20 de julho de 2024.
Conforme a pesquisa, houve um aumento expressivo nos preços da gasolina, etanol e diesel, refletindo diretamente no bolso dos consumidores.
Estas mudanças ocorrem em um cenário de reajustes frequentes e alterações na política de preços da Petrobras, impactando a economia em diversos aspectos.
Preço da gasolina tem aumento e alcança maior calor no governo Lula 3
A gasolina foi comercializada, em média, a R$ 6,13, o valor mais alto registrado durante o governo Lula (PT).
Este preço representa uma alta de 2,68% em relação aos R$ 5,97 da semana anterior. O preço máximo encontrado nos postos de combustível foi de R$ 7,99, de acordo com dados da ANP.
Este aumento causa preocupações tanto para os consumidores quanto para os setores que dependem diretamente deste combustível, visto que a alta no preço da gasolina não só eleva os custos de transporte, mas também pode influenciar diretamente nos preços de produtos e serviços em geral.
Quanto subiu o etanol?
O preço médio do etanol subiu para R$ 4,08 na última semana, um aumento de 3,03% em relação aos R$ 3,86 anteriores.
Já o máximo registrado pela ANP foi de R$ 5,99.
O etanol tem sido uma alternativa mais sustentável para muitos motoristas, mas o recente aumento também afeta o seu custo-benefício.
Para determinar se vale mais a pena usar etanol ou gasolina, os especialistas indicam que o etanol é mais vantajoso quando seu preço não ultrapassa 70% do valor da gasolina. Os consumidores devem considerar esta relação ao decidir qual combustível abastecer.
Petrobras e a política de preços
A Petrobras anunciou no dia 8 de julho um reajuste de 7,11% no preço da gasolina para as distribuidoras, o que elevou o valor para R$ 3,01 por litro.
Esse aumento refletiu diretamente nos postos, elevando os preços para os consumidores.
A petroleira mudou sua política de preços em maio de 2023, deixando de seguir a paridade internacional (PPI), que ajustava os preços conforme as variações do dólar e da cotação do petróleo no mercado externo.
Agora, a Petrobras define seus preços baseando-se no maior valor que um comprador está disposto a pagar e no menor valor que a empresa pode praticar para manter o lucro.
Preços da gasolina são influenciados pelos impostos
Sim, os impostos são uma parte significativa na composição dos preços dos combustíveis. Entre março de 2021 e fevereiro de 2024, foram feitos pelo menos 13 anúncios de mudanças nos tributos sobre gasolina, diesel, etanol e GNV — sendo sete só no ano de 2023.
Essas alterações constantes nos tributos refletem diretamente nas bombas e contribuem para a oscilação nos preços finais ao consumidor.
Para entender o impacto completo, é essencial considerar não apenas os reajustes da Petrobras, mas também as mudanças na carga tributária.
Gasolina: Preço médio de R$ 6,13, valor máximo de R$ 7,99.
Etanol: Preço médio de R$ 4,08, valor máximo de R$ 5,99.
Diesel: Preço médio de R$ 5,95, valor máximo de R$ 7,82.
Diante deste cenário, é crucial que os consumidores fiquem atentos às variações de preços e calculem o custo-benefício de cada combustível.
O uso de calculadoras e ferramentas pode ajudar a decidir qual combustível optar em cada abastecimento, principalmente, numa época de constantes oscilações e reajustes.
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