Posição do governo brasileiro na OMS é vergonhosa, diz Marinho
Brasil votou contra a alteração de um texto na Assembleia Geral da OMS que pedia a inclusão da libertação dos reféns mantidos pelo Hamas
O senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado, classificou como “vergonhosa” a posição do Brasil na Organização Mundial de Saúde (OMS) contra a alteração de um texto que pedia a inclusão dos reféns mantidos pelo Hamas em uma ação que condenava as ações de Israel em Gaza.
“A posição do governo brasileiro na OMS, contrária à libertação dos reféns em Gaza, é inaceitável e não representa os valores da maioria dos brasileiros”, escreveu Rogério Marinho no X.
“É inadmissível apoiar terroristas. Repudiamos veementemente essa postura vergonhosa. Brasil merece um governo que defenda a paz e a Justiça, não o terrorismo”, acrescentou o senador.
Como mostramos, a proposta inicial, apresentada na Assembleia Geral da OMS, denunciava a situação do sistema de saúde em territórios da Palestina. O texto original era de autoria da Argélia e foi apoiado por países árabes, pela Rússia, Colômbia, Cuba, Venezuela, Irã, Nicarágua e China.
A delegação israelense, porém, conseguiu introduzir na última quinta-feira, 30, uma alteração à resolução que incluía uma exigência da libertação incondicional dos reféns sequestrados pelos terroristas do Hamas.
A mudança no texto, incluindo os pedidos do governo israelense, foi aprovada por 50 votos favoráveis contra 44 contra a alteração – incluindo o Brasil. Após a alteração, o documento original foi retirado de votação pelo grupo de países que apresentou a resolução.
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