Por que a reforma da Previdência agoniza
Em meio à morte e vida severina da reforma da Previdência, há deputados no Congresso -- governistas, inclusive -- defendendo que o esfriamento da proposta nada tem a ver com desorganização da base, muito menos com delação da JBS, ainda em maio...
Em meio à morte e vida severina da reforma da Previdência, há deputados no Congresso — governistas, inclusive — defendendo que o esfriamento da proposta nada tem a ver com desorganização da base, muito menos com delação da JBS, ainda em maio.
Para esses parlamentares, foi a melhora na economia que “tirou a força” da PEC da Previdência e empurrou as mudanças na legislação — pouco compreendidas pelo eleitorado comum — para o próximo governo, depois que muitos dos atuais congressistas já estiveram com mandato garantido.
Com a aprovação da PEC do teto de gastos, em dezembro do ano passado, e boa parte dos indicadores mostrando uma recuperação da economia, acreditam alguns deputados, a reforma da Previdência acabou ficando para depois naturalmente.
Ninguém em sã consciência nega a necessidade urgente da reforma, mas se o mercado não balançar tanto com esse suposto novo recuo de Michel Temer, o presidente poderá surfar na onda da retomada do crescimento e tentar concluir seu mandato sem mais tantos desgastes com a tal base aliada.
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