Por que a Comissão de Segurança quer ouvir Flávio Dino?
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara do Deputados vota, nesta terça-feira (21), 16 pedidos de convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, como antecipou a Crusoé. A pauta mais recorrente desses requerimentos é a...
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara do Deputados vota, nesta terça-feira (21), 16 pedidos de convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (foto, à direita), como antecipou a Crusoé. A pauta mais recorrente desses requerimentos é a política de armas instituída pelo governo Lula logo no dia 1º de janeiro deste ano. A reunião está marcada para começar às 13h.
A Comissão de Segurança da Câmara ficou nas mãos do PL, partido de Jair Bolsonaro, e promete ser um tormento para o ministro da Justiça. Dos 33 membros da comissão, 22 são delegados, policiais militares ou integrantes das Forças Armadas.
Lula iniciou seu governo com um revogaço que previa, entre outras coisas, que o “acesso a armas e munições será reduzido e serão suspensos, até edição de nova regulamentação, o registro de novas armas de uso restrito, novos CACs e novas autorizações de clube de tiro”. Seis deputados querem ouvir Dino sobre isso.
O segundo assunto na lista da Comissão de Segurança da Câmara, presidida pelo deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS), é o dia 8 de janeiro. São cinco os requerimentos sobre a atuação do governo Lula durante os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes.
O deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), por exemplo, “requer a convocação do Excelentíssimo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sr. Flávio Dino, para prestar esclarecimentos em relação às falhas na segurança e omissões ocorridas no dia 08 de janeiro de 2023″.
A terceira prioridade da lista é a polêmica visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Quatro requerimentos de convocação foram apresentados por isso, um deles do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Por último, há um pedido de convocação para “esclarecimentos em relação às invasões de terras ocorridas nos últimos meses”, promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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