Políticos que compram a prazo são a salvação
O jurista Célio Borja, em entrevista ao Estadão, disse sobre as delações da Odebrecht que "a generalização é a salvação dos canalhas". Que, por si só, elas não constituem prova de crime...
O jurista Célio Borja, em entrevista ao Estadão, disse sobre as delações da Odebrecht que “a generalização é a salvação dos canalhas”. Que, por si só, elas não constituem prova de crime.
É claro que não. Por isso mesmo, delações só são aceitas quando acompanhadas de provas.
Célio Borja também usou da seguinte imagem:
“Hoje se jogam na mesma lama parlamentares corretos e decentes e os incorretos e indecentes. Se você disser que é deputado ou senador já se levanta contra você enorme suspeição. Não merece nem crédito nas lojas que vendem a prazo. Essa confusão de quem deve e quem não deve, quem é sério e quem não é, ajuda muito a inventar salvadores da pátria.”
O Brasil estará salvo no dia em que deputados e senadores tiverem de comprar a prazo, em financiamentos iguais aos de todo mundo.
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