Poliomielite: campanha de vacinação estendida em SP
A prorrogação da campanha de vacinação contra a poliomielite em SP é uma medida urgente de saúde pública.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo tomou uma decisão importante para a saúde pública infantil. Visando ampliar a proteção contra a poliomielite, a SES estendeu o prazo da Campanha Nacional de Vacinação para até o final de junho, abrangendo todas as 645 cidades do estado. Esta medida busca alcançar o público crucial de crianças de 1 a 4 anos.
Desde o início da campanha em 27 de maio, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do estado têm se mantido ativas com o propósito de vacinar os pequenos contra esta grave doença infectocontagiosa. A poliomielite, conhecida também como paralisia infantil, pode levar a consequências severas como paralisia muscular permanente nos membros inferiores e, em situações extremas, pode ser fatal.
Por que a extensão da campanha é fundamental?
A prorrogação do período de vacinação sinaliza um esforço contínuo em proteger as crianças paulistas. Segundo informações da SES, até o dia 12 de junho, já foram administradas mais de 185 mil doses, denotando uma ampla participação da população. Contudo, é vital que a cobertura vacinal se expanda ainda mais para evitar o ressurgimento de doenças já controladas ou erradicadas.
Qual a importância da vacinação constante?
Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES, enfatiza que a “prorrogação é essencial para motivar mais pais e responsáveis a imunizar suas crianças. Através da vacinação e aderência ao calendário vacinal, podemos prevenir a reintrodução de ameaças já eliminadas, como a poliomielite.” A campanha também é parte de uma estratégia para manter atualizado o esquema vacinal infantil, refletindo os sucessos obtidos no combate ao poliovírus no Brasil.
Como a erradicação influencia a vigilância sanitária?
A pólio selvagem foi oficialmente eliminada no Brasil desde 1989, com São Paulo estando livre da doença desde 1988. O país foi certificado como área livre de poliomielite em 1994. Porém, segundo especialistas, é crucial que os esforços de vigilância e vacinação continuem vigorosos para garantir que o Brasil permaneça livre da poliomielite. “Manter elevadas as coberturas vacinais é essencial para que continuemos a desfrutar dos benefícios dessa grande conquista da saúde pública,” alerta Lang.
É uma responsabilidade coletiva garantir a saúde das futuras gerações, e isso começa com passos simples, porém significativos, como aderir à campanha de vacinação. Os pais e responsáveis são incentivados a verificar o status vacinal de seus filhos e a buscar a imunização completa, seguindo o calendário estabelecido. Com ações como essas, São Paulo e o Brasil seguem na vanguarda do combate a doenças que já impactaram negativamente a vida de muitas crianças.
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