Na manhã desta sexta-feira (20), em Salvador – BA, quatro policiais penais foram detidos sob suspeita de extorsão, associação criminosa e corrupção. As autoridades alegam que os policiais recebiam dinheiro para permitir a saída irregular de internos fora dos horários autorizados.

Investigação de Esquema no Sistema Prisional

Batizada de “Falta Grave”, a operação identificou que os policiais cobravam de R$ 20 a R$ 70 diários para facilitar pernoites e saídas nos fins de semana, com os valores aumentando em feriados ou dias consecutivos. Com base em investigações de dois anos, conduzidas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), descobriu-se que os agentes manipulavam os registros de presença dos internos, falsificando dados para justificar as saídas irregulares.

Resultados da Operação

A operação ocorreu em vários bairros de Salvador e resultou na apreensão de uma pistola, munição de diferentes calibres, celulares, notebooks, relógios e outros dispositivos eletrônicos. Além das prisões, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.

Medidas após as Prisões

Os detidos foram encaminhados ao Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco). O secretário da Seap, José Castro, declarou que uma investigação administrativa será aberta para avaliar a conduta de cada envolvido, ressaltando o compromisso de combater a corrupção e o envolvimento de servidores em atividades criminosas

O MP-BA não forneceu detalhes específicos dos crimes, mas destacou a colaboração de mais de 50 policiais penais na operação, evidenciando um esforço conjunto para manter a integridade e segurança do sistema prisional.

Objetivo da Operação “Falta Grave”

A operação “Falta Grave” busca punir práticas corruptas e reafirmar a seriedade das instituições no combate à corrupção no sistema penitenciário. A atuação da lei deve inspirar confiança e segurança, e operações como esta reafirmam o compromisso das autoridades com a justiça e a ordem pública.

• Prisões: 4 policiais penais detidos.
• Investigações: Trabalho conjunto de dois anos entre MP-BA e Seap.
• Materiais apreendidos: pistola, munição, celulares, notebooks, relógios e dispositivos eletrônicos.
• Mandados de busca e apreensão: 5 cumpridos.

O resultado da operação destaca a importância da vigilância e da integridade das instituições que garantem a segurança pública. Com a continuidade das investigações, espera-se a revelação de mais detalhes, intensificando a luta contra a corrupção.