Policiais são presos acusados de integrar milícia na BA
Um subtenente e quatro soldados da Polícia Militar da Bahia foram presos sob suspeita de fazer parte de um grupo de milicianos responsável por diversos crimes, incluindo homicídio, fraude processual e delitos contra o patrimônio, na manhã desta terça-feira, 31...
Um subtenente e quatro soldados da Polícia Militar da Bahia foram presos sob suspeita de fazer parte de um grupo de milicianos responsável por diversos crimes, incluindo homicídio, fraude processual e delitos contra o patrimônio, na manhã desta terça-feira, 31.
As prisões ocorreram durante a segunda fase da operação Salobro, uma ação conjunta da Secretaria da Segurança Pública, Corregedoria da Polícia Militar, Polícia Federal e Ministério Público do estado da Bahia.
Além das prisões temporárias, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas cidades baianas de Santo Estevão, Feira de Santana e Antônio Cardoso, incluindo duas unidades policiais. Durante as buscas, foram encontrados computadores, quatro armas, 238 munições e sete aparelhos celulares, além de documentos.
Os policias são suspeitos de estarem envolvidos no assassinato de André Barbosa da Silva, ocorrido em 13 de setembro de 2022 na cidade de Santo Estêvão, a 156 km de Salvador.
De acordo com as investigações, os policiais teriam assassinado Barbosa na zona rural do município, o que contradiz a versão oficial registrada pelos PMs, que afirmaram que a morte ocorreu durante um confronto.
As apurações revelaram ainda que os policiais invadiram a casa da vítima, roubaram dinheiro e objetos de valor e levaram equipamentos de videomonitoramento. Eles também teriam invadido a residência de uma vizinha e adulterado câmeras e outras ferramentas de vigilância.
Vale ressaltar que essa é a segunda operação realizada no mês de outubro envolvendo policiais na Bahia. Há apenas 12 dias, um investigador da Polícia Civil foi preso sob suspeita de participar de um grupo de extermínio e casos de extorsão mediante sequestro.
Essa prisão ocorreu durante a operação Urtiga, uma parceria entre a Secretaria Estadual da Segurança Pública e o Ministério Público da Bahia. Na ocasião, outros cinco policiais foram alvos de busca e apreensão, mas não foram divulgados detalhes sobre a atuação desse suposto grupo de extermínio.
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