Polícia prende suspeito de ajudar na fuga em Mossoró
Segundo a 'TV Globo', ele teria buscado um carro no Ceará que, posteriormente, foi levado aos dois fugitivos
A polícia prendeu nesta quinta-feira, 22, um homem suspeito de ter ajudado na fuga de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça (foto), detentos ligados ao Comando Vermelho que escaparam da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em 14 de fevereiro.
Segundo a TV Globo, ele foi detido quando chegava em casa na localidade de Quixabeirinha, no bairro Aeroporto, em Mossoró.
Os investigadores afirmaram que o suspeito foi ao Ceará, onde pegou um carro e o levou até Baraúna, município do Rio Grande do Norte. Na cidade, outra pessoa ainda não identificada teria levado o veículo até os dois fugitivos.
Após passar por audiência de custódia, ele foi encaminhado à prisão. O mandado expedido pela Justiça Federal contra ele é de prisão preventiva.
Como foi a fuga?
Dois detentos conseguiram fugir da Penitenciária Federal de Mossoró, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte, em 14 de fevereiro.
Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 34 anos, também conhecido como Tatu ou Deisinho. Ambos são originários do Acre e estavam detidos na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023.
Eles conseguiram escapar inicialmente pelo revestimento mal feito ao redor da luminária da cela.
Em seguida, passaram pelas tubulações até chegar ao teto. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que não havia nenhuma grade ou proteção, o que deveria estar previsto no planejamento de construção.
Ao ultrapassarem esses obstáculos, os criminosos utilizaram ferramentas de construção encontradas no local para cortar as grades da penitenciária.
A operação para capturar os fugitivos envolve cerca de 500 policiais das forças de segurança, além de mais de 100 agentes e um comboio com 20 carros da Força Nacional de Segurança.
Segurança máxima?
Ricardo Lewandowski listou as falhas ocorridas no sistema de segurança do presídio federal de Mossoró. Segundo o chefe da pasta, o caso inédito foi ocasionado por uma “série de coincidências negativas e casos fortuitos”.
Para o ministro, houve falhas no circuito de câmeras de segurança, na iluminação dos corredores e na guarda de ferramentas utilizadas em uma reforma que era realizada no pátio do presídio federal de Mossoró.
Após o caso, Lewandowski anunciou um pacote de medidas que serão adotadas nos cinco complexos de segurança máxima controlados pelo governo federal.
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