No dia 20 de outubro, um homem foi detido em Itapetininga, interior de São Paulo, acusado de ser responsável pela morte de cerca de 50 cães e gatos. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, cujo nome não foi revelado, teria executado os crimes usando métodos brutais, como envenenamento, espancamento e mutilações. O caso provocou grande comoção na cidade, destacando a violência cometida contra os animais.

As investigações ficaram a cargo do Setor de Proteção Animal (Sepa) da Polícia Civil e indicam que o suspeito utilizava redes sociais para adotar animais que posteriormente se tornariam suas vítimas. Denúncias sugerem que ele também capturava animais nas ruas do bairro Vila Célia, onde morava, submetendo-os a maus-tratos que resultaram em mortes dolorosas.

Como os crimes vieram à tona?

O caso foi descoberto após a polícia receber várias denúncias de maus-tratos na área. Durante a investigação, corpos de animais foram encontrados enterrados ou abandonados perto da casa do suspeito, em locais como uma propriedade vizinha, um estábulo desativado e um lago de um condomínio no bairro. A brutalidade dos crimes, que envolviam tortura, surpreendeu as autoridades.

Medidas Legais e Investigação

Após tomar conhecimento dos atos, a Justiça autorizou a prisão do suspeito, buscas em seu domicílio e a quebra de seus sigilos telefônico e telemático para aprofundar as investigações. Durante as buscas, eletrônicos e venenos que poderiam ter sido usados nos crimes foram apreendidos. Esses passos são cruciais para confirmar a ligação do suspeito com os atos de violência e coletar mais provas.

Casos Chocantes

Entre os episódios mais impactantes, uma cadela foi encontrada com as patas quebradas e morreu poucos dias depois do resgate, devido aos ferimentos. Outro caso envolveu um filhote descoberto amordaçado e com as patas atadas, em abril deste ano. Ambos os incidentes ocorreram em locais próximos ao suspeito, reforçando as evidências contra ele.

Reação da Comunidade

A prisão do suspeito gerou indignação e revolta entre os moradores e defensores dos direitos dos animais. A população de Itapetininga, conhecida por sua tranquilidade, foi profundamente abalada pelo caso que ganhou ampla repercussão nas redes sociais e na mídia local. A comoção evidenciou a urgência de ações mais rigorosas para proteger os animais e a importância de denunciar maus-tratos.