“A polícia nunca deixou de reagir a essa crise”, diz secretário de Segurança do Rio
O Antagonista transcreve na íntegra a declaração dada pelo secretário de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro, Roberto Sá, sobre a prisão de Rogério 157, após ter parabenizado os policiais responsáveis pela operação bem-sucedida...
O Antagonista transcreve na íntegra a declaração dada pelo secretário de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro, Roberto Sá, sobre a prisão de Rogério 157, após ter parabenizado os policiais responsáveis pela operação bem-sucedida:
“Temos tido uma média de 4 mil prisões por mês e essa é mais uma prisão, mas ela é emblemática em razão de toda a história deste criminoso.
Até porque, em 2010, este criminoso disparou tiros de fuzil na Avenida Niemeyer, em São Conrado. Fez dezenas de pessoas reféns num hotel. Foi necessário o cerco, negociação, prisão e entrega deste criminoso, assim como de outros à Justiça, e ele foi condenado.
Mas agora, em 2017, a gente percebe que este mesmo criminoso, solto em 2012, com armas de fogo que a polícia às vezes tem dificuldade de ter com a mesma potência, proporcionou aquele conflito na Rocinha, uma comunidade de cem mil pessoas e com a maioria absoluta e esmagadora de pessoas do bem.
E ele causou aquele conflito que consternou toda a sociedade e faz com que hoje eu mantenha ainda diariamente 550 policiais militares na Rocinha. Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, Exército, Marinha, Aeronáutica. Forças do bem, policiais e militares. Essa coalização está a serviço da sociedade e vai continuar prendendo criminoso.
Nessa madrugada, a Polícia Militar neutralizou seis pessoas na Avenida Brasil, com a apreensão de três fuzis, uma pistola, [em ação que resultou em] dois policiais feridos, quatro criminosos presos, um ferido e um morto.
Então essa é a rotina que a polícia que passa por dificuldade financeira, como todo o estado, [enfrenta], e essa crise afeta sobremaneira as nossas atividades, [mas] ela [a polícia] não tem parado. Eu quero dizer que a polícia nunca deixou de reagir a essa crise. Ela está de pé e vai continuar a serviço da sociedade.”
Questionado se falou com Rogério 157, Roberto Sá respondeu:
‘Não falei com ele, eu falei com policiais.'”
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