A Polícia Federal fez operações de busca e apreensão, nesta terça-feira (6), na casa do desembargador Jorge Luiz de Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). O magistrado é acusado de manter uma trabalhadora em condições análogas à escravidão por mais de vinte anos em sua residência.

A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) indica que a pessoa é surda e muda está desde o início dos anos 2000 em cárcere privado. Ela estaria, no relato de testemunhas, sem receber salário e assistência à saúde — além de ter o convívio social limitado pelo magistrado e sua esposa.

Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Florianópolis. A medida cautelar também autorizou o resgate da trabalhadora, assim como a imediata cobrança de dívidas trabalhistas.