Polícia Civil do Paraná conclui que casal morreu por engano
Polícia Civil encerra inquérito de assassinato trágico de casal em Ponta Grossa, Paraná. O crime resultou de um equívoco
A Polícia Civil do Paraná encerrou as investigações sobre o assassinato de Luiz Arthur Bach Xavier e Rubiane Aparecida Mayer, ocorrido em setembro de 2023. O casal foi morto dentro da própria casa, em Ponta Grossa, enquanto dormia. A conclusão, divulgada nesta segunda-feira (22), aponta que o crime resultou de um equívoco, já que os verdadeiros alvos eram o vizinho do casal, envolvido com tráfico de drogas.
No dia 30 de setembro de 2023, os suspeitos confundiram a residência do casal com a do vizinho, após identificarem a motocicleta do alvo estacionada em frente à casa das vítimas. Antes do homicídio, houve uma negociação entre um dos mandantes e os quatro executores em uma loja de conveniência. O proprietário do estabelecimento também participou da conversa.
Assassinato do Casal por Engano
Segundo a polícia, Luiz Arthur Bach Xavier e Rubiane Aparecida Mayer não possuíam qualquer vínculo com atividades criminosas. A investigação revelou que sete homens foram indiciados por homicídio qualificado devido à promessa de recompensa, motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
Quem Estava Envolvido no Crime?
Em maio de 2024, dois suspeitos, incluindo o mandante, foram presos em Santa Catarina, especificamente em Jaraguá do Sul e Florianópolis. No mês seguinte, mais quatro foram capturados em Ponta Grossa, onde o crime ocorreu. O delegado Luiz Timossi informou que os envolvidos receberiam R$ 1.000 pelo assassinato, mas após o erro, apenas R$ 400 foram pagos.
Quais as Motivações por Trás do Assassinato?
O delegado relatou que as motivações dos mandantes do crime eram pessoais. Um dos indivíduos desejava a morte do desafeto por ciúmes, enquanto o outro buscava vingança por uma prisão em 2019, que ele acreditava ser resultado de uma delação pelo alvo.
Desdobramentos das Investigações
Os seis suspeitos presos tiveram a prisão temporária convertida para preventiva. As autoridades continuam trabalhando para localizar o sétimo envolvido. As penas para os criminosos podem alcançar até 60 anos de prisão. O caso permanece em investigação, com a Polícia Civil do Paraná empenhada em esclarecer todos os detalhes e prender todos os responsáveis.
Este caso trágico destaca a importância de investigações minuciosas e do trabalho contínuo das autoridades para garantir a justiça. A Polícia Civil do Paraná segue dedicada a trazer respostas e segurança à comunidade.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)