“Pobre branco de olhos azuis não tem direito?”
À frente do grupo que elabora propostas para o Ministério de Educação de um eventual governo de Jair Bolsonaro, o general Aléssio Ribeiro Souto respondeu ao Estadão como ficará a política de cotas. "Uma das ideias básicas é a prevalência do mérito. O país deve chegar ao momento que...
À frente do grupo que elabora propostas para o Ministério de Educação de um eventual governo de Jair Bolsonaro, o general Aléssio Ribeiro Souto respondeu ao Estadão como ficará a política de cotas.
“Uma das ideias básicas é a prevalência do mérito. O país deve chegar ao momento que não precisará de cotas. A cota é um remendo. Sou de família extremamente modesta, saí de casa aos sete anos de idade. Sou neto de negro e bisneto de índia. Nunca precisei disso, porque o Estado, a sociedade e a Nação me propiciaram educação pública de qualidade.”
O jornal questionou se as cotas então não são necessárias.
“Elas estão sendo necessárias para alguns e mal utilizada por outros para resolver um problema de má gestão governamental. Nossa proposta é a prevalência do mérito. Mas como fazer? Eliminar agora? É preciso equilíbrio. Que tal ensino complementar aos desassistidos?
Sobre quem são os desassistidos, o general Aléssio Ribeiro Souto respondeu:
“Pobre branco de olhos azuis não tem direito? Existem no Nordeste e no Rio Grande do Sul. No meu dicionário, não pode ter cor para o ser humano.”
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