PM apreende uma tonelada de maconha em escola
Operação com cães farejadores desmantela esconderijo de drogas; governador Cláudio Castro promete ação firme contra o crime organizado
A Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou uma importante apreensão de drogas no Complexo da Maré, no último domingo, 25. Durante a operação, uma tonelada de maconha foi encontrada nos dutos de ar da área externa de uma escola municipal na comunidade Nova Holanda, causando um prejuízo estimado em R$ 1 milhão à facção criminosa responsável.
A ação, que contou com o apoio de cães farejadores, foi aclamada como um sucesso pelas autoridades estaduais. O governador Cláudio Castro fez questão de parabenizar os policiais envolvidos e destacou a intolerância de seu governo com o uso de instituições públicas para atividades ilícitas. “Não toleraremos o uso de escolas para atividades criminosas”, declarou Castro, em um discurso que reforça a necessidade de proteger espaços educacionais da influência do crime organizado.
Enquanto a droga era encontrada, um intenso tiroteio ocorria na região, alarmando os moradores e trazendo mais um dia de tensão à comunidade. Em resposta, o governo prometeu intensificar as operações de segurança na área, visando desmantelar a estrutura do tráfico que opera no Complexo da Maré.
A apreensão faz parte de uma série de ações coordenadas pelas forças de segurança pública no Rio de Janeiro. Em uma operação paralela realizada no Parque União, também dentro do Complexo da Maré, policiais civis e agentes da Secretaria de Ordem Pública (Seop) demoliram imóveis de luxo construídos pelo tráfico de drogas. Ao longo de sete dias, 32 prédios foram descaracterizados e outras três toneladas de entorpecentes foram removidas do local.
Essas operações, no entanto, têm causado impactos significativos na vida dos moradores. Devido ao clima de violência e insegurança, várias escolas e clínicas da família permaneceram fechadas nos últimos dias, afetando cerca de 9 mil alunos e muitos pacientes. A Secretaria Municipal de Educação informou que a escola onde a droga foi encontrada estava sem funcionários no momento da invasão e repudiou o uso de espaços educativos para atividades criminosas.
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