Planos de saúde não corroboram estudo citado por Maia sobre aumento de preços
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) rejeitou hoje a conclusão de estudo encomendado pela Confederação Nacional de Saúde, que calcula que a reforma tributária proposta pelo governo pode elevar a mensalidade dos planos de saúde em 5,2%...
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) rejeitou hoje a conclusão de estudo encomendado pela Confederação Nacional de Saúde, que calcula que a reforma tributária proposta pelo governo pode elevar a mensalidade dos planos de saúde em 5,2%.
O estudo foi citado por Rodrigo Maia, que afirmou hoje no Twittter que o “vergonhoso” foi “o aumento de alguns planos de saúde no meio da pandemia”.
O estudo, encomendado pela CNSaúde à consultoria LCA, calculou o impacto do Projeto de Lei nº 3.887/2020. É o projeto do governo que troca PIS e Cofins pela nova CBS, de alíquota mais alta. No começo deste mês, o presidente Bolsonaro retirou a urgência do projeto, que o governo promete ser a “primeira parte” de uma reforma tributária.
Em nota enviada a O Antagonista, a FenaSaúde disse ser a favor da reforma, mas não corroborar as conclusões do estudo.
“A FenaSaúde é favorável à reforma tributária”, diz o texto. “O país precisa da reforma e o Congresso Nacional, junto com o governo federal, tem se empenhado nisso”.
No entanto, “[a] FenaSaúde não corrobora as conclusões de estudos feitos até o momento, uma vez que ainda não é possível conhecer, na sua inteireza, os efeitos das várias propostas em tramitação no Congresso sobre a atividade e sobre a cadeia de produção da saúde”.
A FenaSaúde não soube informar imediatamente se vai encomendar outro estudo para confrontar os números da CNSaúde.
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