Planalto tenta garantir aumento de salário para policiais e bombeiros do DF
Corre sério risco de caducar a medida provisória editada por Jair Bolsonaro para dar reajuste salarial de 8% a policiais civis e militares e bombeiros do Distrito Federal, Amapá, Roraima e Rondônia...
Corre sério risco de caducar a medida provisória editada por Jair Bolsonaro para dar reajuste salarial de 8% a policiais civis e militares e bombeiros do Distrito Federal, Amapá, Roraima e Rondônia.
O aumento custará cerca de R$ 505 milhões por ano aos cofres públicos.
A MP perde a validade na próxima terça-feira (22), e foi colocada como primeiro item da pauta da Câmara na sessão de segunda (21). O Planalto tenta um acordo com líderes para evitar que a matéria caduque.
Os seguidos adiamentos de sessão, em razão do diagnóstico de Rodrigo Maia para Covid-19 e o esvaziamento de Brasília, porém, ameaçam a aprovação do reajuste.
Como mostramos, o aumento salarial para as categorias foi proposto por Jair Bolsonaro em maio, no meio da pandemia. A medida provisória foi assinada às pressas porque teria de ser editada antes da sanção à lei que instituiu socorro a estados e municípios.
Em contrapartida ao repasse de R$ 60 bilhões do socorro, Paulo Guedes pediu o congelamento de salários do funcionalismo público até o fim de 2021. Como o reajuste para os policiais e bombeiros foi editado dois dias antes da sanção da lei, o aumento foi permitido.
O relator da proposta é o deputado Luís Miranda (DEM-DF). Em seu parecer, o deputado rejeitou todas as emendas apresentadas e manteve o texto enviado pelo Planalto.
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