PL não detalha ao TSE pagamento de auditoria sobre urnas
Em manifestação encaminhada ao TSE, o PL, partido de Jair Bolsonaro (na foto, com Valdemar Costa Neto), não informou detalhes sobre o pagamento da auditoria feita pela sigla que criticava a gestão de segurança de informação do tribunal...
Em manifestação encaminhada ao TSE, o PL, partido de Jair Bolsonaro (na foto, com Valdemar Costa Neto), não informou detalhes sobre o pagamento da auditoria feita pela sigla que criticava a gestão de segurança de informação do tribunal, apontando “vulnerabilidades relevantes” que poderiam comprometer o processo eleitoral.
No final de setembro, após o PL divulgar uma nota sobre a auditoria, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, solicitou ao partido que fosse informado o valor gasto no trabalho realizado pelo instituto Voto Legal, responsável pelos trabalhos.
Segundo os técnicos do TSE, até o momento o partido não informou seus gastos no Sistema de Prestação de Contas Anuais, o que, de acordo com o tribunal, inviabiliza qualquer análise sobre gastos da sigla com recursos do fundo partidário em 2022.
“Constata-se que não houve iniciativa do PL de informar à Justiça Eleitoral a real origem das receitas que, aportando à conta ‘Outros Recursos’, possam ter sido utilizados para financiar a cognominada ‘auditoria de conformidade’”, afirmou o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, responsável pelo caso após a determinação de Moraes.
Pela falta de registro, Gonçalves concedeu um prazo de 3 dias para que o partido informe de onde veio o pagamento, no valor de R$ 450 mil, ao instituto Voto Legal, responsável pela “auditoria paralela” do PL.
Faltando quatro dias para o primeiro turno, o PL divulgou com severas críticas aos sistemas de TI do Tribunal Superior Eleitoral. A sigla afirmou que “o quadro de atraso” encontrado no tribunal gerava “vulnerabilidades relevantes.”
“Não se encontrou um Sistema de Gestão de Segurança da Informação, como determina resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Falta independência funcional na unidade responsável pela segurança cibernética, porque ela se reporta à Secretaria de TI e não à alta administração do TSE, como exigem boas práticas e normas de segurança da informação”, diziam os autores do documento do PL.
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