PGR tenta tirar inquérito sobre Bolsonaro da relatoria de Alexandre de Moraes
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, apresentou nova manifestação nesta segunda-feira (5) ao inquérito sobre o presidente Jair Bolsonaro ter cometido crime ao associar a vacina da Covid a casos de Aids...
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, apresentou nova manifestação nesta segunda-feira (5) ao inquérito sobre o presidente Jair Bolsonaro ter cometido crime ao associar a vacina da Covid a casos de Aids.
Desta vez, a PGR argumentou que o caso tem de sair das mãos de Alexandre de Moraes, uma vez que o tema estaria sendo tratado em outra ação, de responsabilidade de Luís Roberto Barroso.
“O presente inquérito versa sobre idênticos fatos de uma das petições distribuídas ao ministro relator Luís Roberto Barroso, o único, portanto, com competência, por prevenção, para averiguar as condutas imputadas ao Presidente da República”, escreveu Lindôra.
Ela diz que isso pode levar a nulidade de todos os atos de Moraes, “inclusive os de natureza probatória.”
Na semana passada, Moraes prorrogou o inquérito por mais 60 dias, a pedido da Polícia Federal, que é quem investiga o caso. Os delegados da PF já chegaram a pedir que a corte os autorize a indiciar o presidente por crimes cometidos durante uma live em outubro do ano passado.
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