PGR requenta vídeo para dizer que acompanha escalada bolsonarista para o 7 de setembro
Ainda de recesso, o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, publicou um vídeo nessa terça-feira (26) onde diz que a PGR está acompanhando de perto as preparações para um ato político no sete de setembro, patrocinado por Jair Bolsonaro e que pode se tornar violento...
Ainda de recesso, o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, publicou um vídeo nessa terça-feira (26) onde diz que a PGR está acompanhando de perto as preparações para um ato político no sete de setembro, patrocinado por Jair Bolsonaro e que pode se tornar violento.
A fala de Aras, no entanto, não é nova: foi feita em uma reunião com deputados da oposição, há duas semanas, em 12 de julho.
“Nós estamos trabalhando tal qual no ano passado. Esse é um trabalho de investigação, esse é um trabalho que estamos monitorando em todo o Brasil – e eu digo isso porque estou diante de representantes eleitos pelo povo”, inicia Aras.
O chefe do Ministério Público definiu os atos de 7 de setembro do ano passado como “manifestações espontâneas que espoucavam em todo o país”, sem entrar no mérito das ameaças democráticas feitas por Jair Bolsonaro aos poderes Judiciário e Legislativo. Ele então se autocongratula: “nós não deixamos que o sete de setembro de 2021 tivesse nenhum evento de violência.”
Na ocasião, Bolsonaro disse que não mais cumpriria ordens de Alexandre de Moraes e cobrou sua retirada da corte. Manifestantes leais ao presidente invadiram áreas fechadas com caminhões, e buscaram furar a barreira que protegia o STF.
Mas, com muita tranquilidade, Aras aparece no vídeo dizendo que “todos nós estamos atentos a eventuais movimentos, espontâneos ou não, da sociedade civil, no que toca a violência”.
As movimentações já começaram: no último domingo, Bolsonaro pediu que seus apoiadores fossem às ruas “pela última vez” no dia em que o Brasil celebra 200 anos de independência. O motivo seria uma luta contra o que chamou de “surdos da capa preta.”
“Esses surdos de capa preta precisam entender. Todos têm que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Não queremos o Brasil dominado por outras potências. O que nós queremos é paz, tranquilidade, respeito à Constituição, interdependência entre os poderes. Isso não é fácil, mas quem deve dar o norte para nós é o povo brasileiro”, disse Bolsonaro, durante a convenção que selou sua candidatura à reeleição.
Assista:
PGR requenta vídeo para dizer que acompanha escalada bolsonarista para o 7 de setembro
Ainda de recesso, o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, publicou um vídeo nessa terça-feira (26) onde diz que a PGR está acompanhando de perto as preparações para um ato político no sete de setembro, patrocinado por Jair Bolsonaro e que pode se tornar violento...
Ainda de recesso, o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, publicou um vídeo nessa terça-feira (26) onde diz que a PGR está acompanhando de perto as preparações para um ato político no sete de setembro, patrocinado por Jair Bolsonaro e que pode se tornar violento.
A fala de Aras, no entanto, não é nova: foi feita em uma reunião com deputados da oposição, há duas semanas, em 12 de julho.
“Nós estamos trabalhando tal qual no ano passado. Esse é um trabalho de investigação, esse é um trabalho que estamos monitorando em todo o Brasil – e eu digo isso porque estou diante de representantes eleitos pelo povo”, inicia Aras.
O chefe do Ministério Público definiu os atos de 7 de setembro do ano passado como “manifestações espontâneas que espoucavam em todo o país”, sem entrar no mérito das ameaças democráticas feitas por Jair Bolsonaro aos poderes Judiciário e Legislativo. Ele então se autocongratula: “nós não deixamos que o sete de setembro de 2021 tivesse nenhum evento de violência.”
Na ocasião, Bolsonaro disse que não mais cumpriria ordens de Alexandre de Moraes e cobrou sua retirada da corte. Manifestantes leais ao presidente invadiram áreas fechadas com caminhões, e buscaram furar a barreira que protegia o STF.
Mas, com muita tranquilidade, Aras aparece no vídeo dizendo que “todos nós estamos atentos a eventuais movimentos, espontâneos ou não, da sociedade civil, no que toca a violência”.
As movimentações já começaram: no último domingo, Bolsonaro pediu que seus apoiadores fossem às ruas “pela última vez” no dia em que o Brasil celebra 200 anos de independência. O motivo seria uma luta contra o que chamou de “surdos da capa preta.”
“Esses surdos de capa preta precisam entender. Todos têm que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Não queremos o Brasil dominado por outras potências. O que nós queremos é paz, tranquilidade, respeito à Constituição, interdependência entre os poderes. Isso não é fácil, mas quem deve dar o norte para nós é o povo brasileiro”, disse Bolsonaro, durante a convenção que selou sua candidatura à reeleição.
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