PGR reitera pedido para anular delação de Sérgio Cabral
A Procuradoria-Geral da República enviou hoje nova manifestação ao Supremo em defesa da anulação da delação premiada de Sérgio Cabral, o que arquivaria um novo anexo em que ele relata suposta venda de decisões por Dias Toffoli no TSE...
A Procuradoria-Geral da República enviou hoje nova manifestação ao Supremo em defesa da anulação da delação premiada de Sérgio Cabral, o que arquivaria um novo anexo em que ele relata suposta venda de decisões por Dias Toffoli no TSE.
No documento, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, diz que o acordo não trouxe provas dos relatos do ex-governador do Rio de Janeiro.
O acordo foi homologado no ano passado por Edson Fachin, mas a PGR recorreu e, no próximo dia 21, o plenário do STF começa a julgar a validade da colaboração.
Humberto Jacques ainda diz que o acordo, fechado com a Polícia Federal, já havia sido rejeitado pelos procuradores da Lava Jato do Rio. O MPF é contra acordos feitos com a PF.
“Sérgio Cabral dá mostras de falta de boa-fé e de lealdade ao apresentar, mais de um ano após a homologação de seu acordo, novos relatos que a PF denominou de narrativas complementares. Para a PGR, o método adotado abre espaço para que o colaborador faça novas afirmações e acusações em momentos que julgar oportuno”, diz a PGR.
Como revelou nesta semana a Crusoé, Cabral disse na delação que Toffoli recebeu R$ 3 milhões em 2015 para reverter a cassação do prefeito Volta Redonda (RJ), Antônio Francisco Neto. Em 2014, teria recebido R$ 1 milhão para suspender a cassação da ex-prefeita de Bom Jesus de Itabapoana (RJ) Branca Motta. O ministro nega.
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