PGR quer fatiar investigação de Renan e Jucá por propina da conta “botox”
A Procuradoria-Geral da República defendeu que o Supremo Tribunal Federal fatie as investigações do inquérito que apura a chamada "Guerra dos Portos" e atinge o senador Renan Calheiros (MDB-AL), ex-senadores e ex-ministros, que teriam recebido R$ 8,5 milhões em propina da Odebrecht operacionalizada na conta "botox" de um paraíso fiscal...
A Procuradoria-Geral da República defendeu que o Supremo Tribunal Federal fatie as investigações do inquérito que apura a chamada “Guerra dos Portos” e atinge o senador Renan Calheiros (MDB-AL), ex-senadores e ex-ministros, que teriam recebido R$ 8,5 milhões em propina da Odebrecht operacionalizada na conta “botox” de um paraíso fiscal.
Para a Lava Jato, não há mais necessidade de produção de prova conjunta diante do avanço das apurações. Com isso, o MPF quer manter no STF apenas as investigações de Renan e mandar para a Justiça Federal do DF o restante do processo sobre corrupção e lavagem de dinheiro, tendo como alvos os ex-senadores Romero Jucá, GimArgello, Delcídio do Amaral e os ex-ministros Guido Mantega e Fernando Pimentel.
O MPF também cita a nova regra do foro privilegiado, que só mantém na Corte casos relativos ao exercício e em função do mandato.
A Lava Jato ainda informou ao STF que não conseguiu identificar a qual pessoa foi atribuído o codinome Glutão “ao qual foi destinada a vultosa quantia de R$ 3 milhões”. A suspeita é de que seja um senador.
O caso envolve o suposto pagamento de propina pela aprovação do projeto de resolução do Senado 72/2010, que limitou a concessão de benefícios fiscais pelos estados em portos a produtos importados.
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