PGR quer blindar Bolsonaro, dizem presidente e relator da CPI da Covid
O presidente e o relator da CPI da Covid, encerrada no fim do ano passado, criticaram nesta segunda-feira (25) a decisão da vice-PGR, Lindôra Araújo (foto), de pedir ao STF o arquivamento de sete denúncias apresentadas pelo colegiado contra Jair Bolsonaro...
O presidente e o relator da CPI da Covid, encerrada no fim do ano passado, criticaram nesta segunda-feira (25) a decisão da vice-PGR, Lindôra Araújo (foto), de pedir ao STF o arquivamento de sete denúncias apresentadas pelo colegiado contra Jair Bolsonaro.
Como publicamos mais cedo, a número dois de Augusto Aras alegou que os argumentos do relator da comissão, Renan Calheiros, tiveram caráter “eminente político” e foram baseadas em elementos probatórios “frágeis”.
Lindôra afirmou ainda que a CPI não demonstrou, nos pedidos de indiciamento, relação direta entre o desrespeito às medidas sanitárias por parte do presidente e o número de contaminações e mortes durante a pandemia de Covid.
Omar Aziz, que presidiu a comissão do Senado, classificou o pedido de arquivamento como “desrespeito” à memória das vítimas —desde o início da pandemia, o Brasil já registrou mais de 677 mil mortes por Covid.
Renan, por sua vez, afirmou que, “depois de ilusionismos jurídicos por quase um ano, a PGR sugere engavetar as graves acusações contra Bolsonaro durante a pandemia. A blindagem, às vésperas da eleição, não surpreende ninguém”.
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