PGR pede mais tempo para analisar processo de delação após cobrança de Fachin
A subprocuradora-geral da República Lindôra Araujo pediu mais tempo para analisar um processo que trata da delação premiada celebrada entra a PGR e Rodrigo Ferreira Lopes da Silva...
A subprocuradora-geral da República Lindôra Araujo pediu mais tempo para analisar um processo que trata da delação premiada celebrada entre a PGR e Rodrigo Ferreira Lopes da Silva.
A manifestação se deu após cobrança do relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, que reclamou que o processo está parado desde abril deste ano. “Desde então, os autos não retornaram conclusos ao gabinete para deliberação. Precisa ser respeitado o valor constitucional da duração razoável do processo”, afirmou Fachin.
Lopes teria se envolvido na prática de crimes relacionados à licitação, contratação e execução de obras para construção das ferrovias Norte-Sul, Integração Oeste-Leste, na qualidade de representante da Andrade Gutierrez Engenharia.
“Houve a intimação do colaborador, pela via postal e na pessoa de ao menos um dos seus advogados, para apresentar novos relatórios a cada seis meses, a contar da intimação desta decisão. Por oportuno, com o cumprimento das diligências determinadas, protesta por nova vista dos autos”, disse a subprocuradora.
As cobranças têm sido recorrentes no STF. Em julho, a ministra Rosa Weber determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestasse mais uma vez sobre o pedido de três senadores para investigar o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação no caso das negociações para a compra da vacina Covaxin.
No início de outubro, a ministra Rosa Weber, em outro processo, cobrou um novo posicionamento da PGR sobre um pedido de investigação do presidente Bolsonaro por ele ter comparecido a eventos públicos sem máscara.
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