Polícia Federal investiga possível ligação do PCC com desvios na Saúde do Rio
A Polícia Federal investiga uma possível ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com fraudes na Saúde do Rio de Janeiro. A organização criminosa teria usado o "Banco do Crime", como é conhecido seu esquema de lavagem de dinheiro usado em transações ligadas ao tráfico de drogas, para movimentar recursos desviados de hospitais de campanha na pandemia durante a gestão do ex-governador Wilson Witzel...
A Polícia Federal investiga uma possível ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com fraudes na Saúde do Rio de Janeiro.
A organização criminosa teria usado o “Banco do Crime”, como é conhecido seu esquema de lavagem de dinheiro usado em transações ligadas ao tráfico de drogas, para movimentar recursos desviados de hospitais de campanha na pandemia durante a gestão do ex-governador Wilson Witzel.
A Operação Tempestade, deflagrada pela PF nesta semana, indica que pelo menos duas empresas eram usadas como bancos: o “Banco Neman” e a Bidu Cobranças, Investimentos, Transportes e Participações.
O relatório da Polícia Federal diz que os investigados criaram uma estrutura própria para o“branqueamento de capitais por meio do uso de empresas fictícias e de laranjas conscientes”, emitindo notas fiscais frias para justificar a prestação de serviços inexistentes.
O empresário Dalton Baptista Neman é apontado como o líder do esquema criminoso – que incluiria ainda seu filho.
Em 2016, ele foi um dos alvos da Operação Laços de Família, que investigou envolvimento do ex-presidente do Paraguai Horácio Cartes com o contrabando de cigarros para o Brasil.
Neman manteria contato com outras divisões do PCC, como o chamado Núcleo Canadense.
Foi por esse caminho que surgiram as suspeitas da PF de ligações entre o Banco do Crime e os desvios dos recursos pata o combate ao coronavírus.
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