PF investiga nomeação de delegado na véspera da morte de Marielle
Rivaldo Barbosa foi preso neste domingo por suspeita de proteger os mandantes do crime e impedir o avanço das investigações
A Polícia Federal investiga as circunstâncias da nomeação do delegado Rivaldo Barbosa para a chefia da Polícia Civil no Rio de Janeiro em 13 de março de 2018, um dia antes do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Como noticiamos, Rivaldo foi preso neste domingo, 24, por suspeita de proteger os mandantes do crime.
Rivaldo Barbosa teria combinado com Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, que garantiria a impunidade. Além deles, também foi preso o deputado federal Chiquinho Brazão.
A nomeação de Barbosa para a chefia da polícia do Rio foi realizada durante a intervenção federal no Rio de Janeiro, liderada pelo general Walter Braga Netto. A intervenção começou em fevereiro daquele ano, quando Braga Netto foi escolhido pelo então presidente Michel Temer.
Depois do crime, o delegado se solidarizou com as famílias das vítimas e prometeu que a solução do caso seria uma “questão de honra”.
A família da vereadora ficou surpresa com a prisão de Rivaldo Barbosa. Em entrevista à GloboNews, a mãe de Marielle, Marinete Silva, afirmou que tinha uma relação de confiança com o delegado no início das investigações.
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