PF faz operação para investigar perfil falso de Lewandowski
A ação foi batizada de “Operação Inverídico” e a ordem judicial foi cumprida na cidade de Osasco, na grande São Paulo
A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira, 28, um mandado de busca e apreensão para investigar a criação de um perfil falso no Instagram do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
A ação foi batizada de “Operação Inverídico” e a ordem judicial foi cumprida na cidade de Osasco, na grande São Paulo.
“A investigação terá continuidade para esclarecer qual era o objetivo do investigado com a criação de perfil falso, bem como para verificar se outras autoridades públicas foram vítimas desse crime”, informou a Polícia Federal.
Após o desfecho do caso Marielle Franco, o ex-ministro do STF conseguiu atenuar as críticas ao longo desta semana após a operação frustrada de recaptura de dois presos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Lewandowski declarou no domingo, 24, em entrevista coletiva que após a prisão de três pessoas suspeitas de terem sido mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco a investigação está momentaneamente encerrada.
“Esse trabalho, que ora se encerra, pelo menos neste ponto se encerra. Até que venham eventualmente novos elementos. Mas, nesse momento, temos bem claro os executores deste crime hediondo. Um crime de natureza política”, disse Lewandowski.
“Essa etapa [investigação sobre os mandantes] já está concluída. A PF já tem informações para oferecimento de denúncia ao Ministério Público Federal. Não há um prazo para o oferecimento da denúncia, mas existem elementos suficientes nos autos para o oferecimento da denúncia”, afirmou o ministro.
“Acho que as investigações representam, neste momento, um triunfo expressivo do Estado brasileiro contra a criminalidade organizada”, acrescentou o ministro da Justiça.
Ainda na coletiva de imprensa, Lewandowski ressaltou que o caso deverá ser julgado pelo plenário do STF, já que uma pessoa com foro privilegiado é suspeita de participar da execução da vereadora em 2018.
Na manhã de domingo, a Polícia Federal prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o Domingos Brazão, irmão do parlamentar e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Os dois são suspeitos de terem ordenado a morte de Marielle Franco.
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