PF: empresas de fachada ocultaram desvio de verba para coronel Lima
Em relatório, a PF diz suspeitar que a Eliland do Brasil e outras “empresas de fachada” foram usadas por mais de 15 anos como “braço oculto” da Argeplan, empresa do coronel Lima, o amigo de Michel Temer...
Em relatório, a PF diz suspeitar que a Eliland do Brasil e outras “empresas de fachada” foram usadas por mais de 15 anos como “braço oculto” da Argeplan, empresa do coronel Lima, o amigo de Michel Temer.
A informação, relata a Folha, consta do documento em que a PF pediu a prorrogação, por 60 dias, do inquérito que investiga suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o presidente e seus aliados.
Cleyber Malta Lopes, o delegado que chefia a investigação e assina o documento, acredita que a estrutura montada para possíveis desvios pode “ter se perpetuado até recentemente ou mesmo os dias atuais”.
A Eliland é o braço brasileiro de uma offshore aberta no Paraguai. A empresa era gerida por Almir Martins Ferreira, contador da Argeplan, e teria sido montada por laranjas escalados pelo coronel e um de seus sócios.
Sempre segundo a PF, dezenas de documentos obtidos pela investigação indicam que a Eliland era usada para escoar parte dos recursos obtidos em serviços concedidos pelo poder público.
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