PF começou a investigar hackers uma hora após invasão de celular de Moro
O Estadão informa que às 17h40 do dia 4 de junho de 2019, Sergio Moro notou que era alvo de um ataque hacker. Às 18h45, teve início uma reunião de emergência na sede do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Às 19h07, as equipes de inteligência da Polícia Federal e da pasta tomavam as primeiras providências de investigação...
O Estadão informa que às 17h40 do dia 4 de junho de 2019, Sergio Moro notou que era alvo de um ataque hacker. Às 18h45, teve início uma reunião de emergência na sede do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Às 19h07, as equipes de inteligência da Polícia Federal e da pasta tomavam as primeiras providências de investigação.
O jornal teve acesso a documentos que narram como foi o dia da invasão do celular de Moro.
O relatório destaca que estavam presentes na reunião de emergência o diretor de TI da pasta, Rodrigo Lange, e a chefe de gabinete, Flávia Blanco. Ele viram que o contato de Moro aparecia com o “status online” no aplicativo Telegram e, logo, fizeram as primeiras tentativas de identificar o IP do hacker.
Detalha o jornal: “A primeira tentativa foi feita por Rodrigo Lange. Ele encaminhou, do seu próprio Telegram, um link ao número do ministro que estava direcionado para o site da pasta. A intenção era fazer o hacker clicar, o que poderia ajudar a identificar o IP. O invasor, porém, não mordeu a isca.
Depois de alguns minutos, Flávia Blanco também tentou contato com o hacker. Ela lançou mão da mesma estratégia de enviar um link direcionado para o site do ministério. No servidor da pasta, desta vez, foi identificado um endereço de IP considerado atípico, da Rússia. A equipe do Ministério da Justiça, Moro e os membros da PF comemoraram, pois entenderam que o hacker havia mordido a isca.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)