A PF anda em círculos
A prisão de Meire Poza por envolvimento em fraudes nos fundos de pensão dos municípios sugere que a contadora prestou serviços para outros grupos e doleiros - não apenas Alberto Youssef. Para entender o caso, é preciso voltar à origem da Lava Jato...
A prisão de Meire Poza por envolvimento em fraudes nos fundos de pensão dos municípios sugere que a contadora prestou serviços para outros grupos e doleiros – não apenas Alberto Youssef.
Para entender o caso, é preciso voltar à origem da Lava Jato.
Dono do Posto da Torre (que batizou a Operação), o doleiro Carlos Habib Chater foi flagrado em escutas com o também doleiro Fayed Traboulsi, alvo de outra operação (Miqueias) sobre fundos de pensão municipais.
Poza sempre posou de vítima, inclusive quando um incêndio criminoso lambeu seu escritório e, com ele, todos os arquivos que a PF deixou intactos por não terem relação direta com a Lava Jato.
Tudo indica que Alberto Youssef integrava também um ‘club vip’ – como o das empreiteiras -, só que formado por doleiros.
Sua contadora, pelo visto, deixou de revelar muita coisa. Enquanto isso, a PF anda em círculos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)