Pezão manteve a tradição de governadores fluminenses na cadeia
O Rio estabeleceu uma marca este ano: desde 1998, todos os governadores fluminenses eleitos estão ou estiveram presos — Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral e, por fim, Luiz Fernando Pezão. Preso no exercício do cargo no final de novembro, o emedebista foi retirado do Palácio das Laranjeiras...
O Rio estabeleceu uma marca este ano: desde 1998, todos os governadores fluminenses eleitos estão ou estiveram presos — Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral e, por fim, Pezão.
Preso no exercício do cargo no final de novembro, o emedebista foi retirado do Palácio das Laranjeiras pelos agentes da PF e levado direto para a sede a corporação no Rio, onde foi recebido aos gritos de “pega ladrão”.
Os crimes vêm de longa data.
Segundo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, Pezão operava um “esquema de corrupção próprio”.
Ainda de acordo com o MPF, há registros documentais do pagamento em espécie ao governador de mais de R$ 25 milhões entre 2007 e 2015.
Além disso, Pezão receberia uma mesada de R$ 150 mil e prêmios.
É possível entender por que ele se queixava do “excesso de poder dos órgãos fiscalizadores”. “Você tem que prestar conta a tantos órgãos que ficou inviabilizado você ser Executivo”, disse Pezão certa vez.
No final de dezembro, Dodge denunciou Pezão e outras 14 pessoas por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Se tudo der certo, a Justiça o inviabilizará para sempre na política.
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