Petrópolis sabia que 15 mil imóveis estavam em risco na área da tragédia desde 2017
A prefeitura de Petrópolis (RJ) sabia desde 2017 que 15.240 moradias corriam risco alto ou muito alto de destruição em decorrência de chuvas no 1º Distrito da cidade, o mais atingido pelo temporal da última terça (15), diz o UOL. Já foram confirmadas mais de 100 mortes na tragédia...
A prefeitura de Petrópolis (RJ) sabia desde 2017 que 15.240 moradias corriam risco alto ou muito alto de destruição em decorrência de chuvas no 1º Distrito da cidade, o mais atingido pelo temporal da última terça (15), diz o UOL. Já foram confirmadas mais de 100 mortes na tragédia.
Em abril daquele ano, a prefeitura recebeu o Plano Municipal de Redução de Riscos, um estudo realizado pela Theopratique Obras e Serviços de Engenharia e Arquitetura, que alertou para os riscos na região. A empresa foi contratada pelo município por R$ 400 mil, com o uso de recursos federais.
Ao todo, nos 5 distritos, foram identificados 27.704 imóveis considerados de risco alto ou muito alto, que à época ocupavam 10% da área urbanizada da cidade. Entre as 102 regiões mapeadas no 1º Distrito, aquela que aparece com mais casas em perigo é justamente na rua Oswero Vilaça, onde está o Morro da Oficina, local que está em situação crítica.
O levantamento apontou 729 imóveis da área sob ameaça em caso de chuvas, em 6 níveis de risco. No recorte do nível considerado mais crítico, eram 240 imóveis, número menor apenas do que a região conhecida como Vai Quem Quer (290).
Para reduzir os riscos na Oswero Vilaça, foi calculado um orçamento de R$ 35 milhões. Segundo o estudo, a maior parte dos recursos (R$ 13,1 milhões) deveria ser destinada ao reassentamento de moradores.
Procurada pelo portal, a prefeitura de Petrópolis não se pronunciou até o momento sobre as medidas que foram tomadas após o recebimento do levantamento.
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