Perícia no Drousys da Odebrecht: a defesa de Lula deve voltar à “teoria do montinho”
A perícia da PF no sistema Drousys, da Odebrecht, constata que, em 2010, a empreiteira fez três pagamentos à offshore Beluga, de Mateus Baldassari, então proprietário do terreno onde seria erguida a sede do Instituto Lula...
A perícia da PF no sistema Drousys, da Odebrecht, constata que, em 2010, a empreiteira fez três pagamentos à offshore Beluga, de Mateus Baldassari, então proprietário do terreno onde seria erguida a sede do Instituto Lula.
No entanto, não foi possível estabelecer vínculo entre os pagamentos à Beluga e contratos específicos que a Odebrecht ganhou na Petrobras graças ao ex-presidente.
Dizem os peritos:
“No caso específico de recursos direcionados ao codinome Beluga, o centro de custo apontado é OOOO-DP-ODB. Até o fechamento deste laudo, não foi possível esclarecer o significado do referido código.”
E ainda:
“Finalmente, o material disponibilizado não permitiu identificar a origem primária (obra específica) dos recursos atribuídos ao codinome Beluga, que identificaria dispêndios com o imóvel objeto da presente ação penal.”
A defesa de Lula deverá se apegar a esse ponto, para tentar refutar a acusação do MPF de que o terreno foi propina da empreiteira sobre oito obras da petrolífera. A mesma e ineficaz “teoria do montinho” usada na ação do triplex do Guarujá.
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