PCC tem prejuízo de R$ 2,4 milhões em assalto a carro-forte PCC tem prejuízo de R$ 2,4 milhões em assalto a carro-forte
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PCC tem prejuízo de R$ 2,4 milhões em assalto a carro-forte

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 14.09.2024 17:54 comentários
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PCC tem prejuízo de R$ 2,4 milhões em assalto a carro-forte

Ministério Público de São Paulo classificou o episódio como um "insucesso da ação criminosa" em sua denúncia contra 18 membros da facção envolvidos no crime.

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PCC tem prejuízo de R$ 2,4 milhões em assalto a carro-forte
Créditos: depositphotos.com / tomeqs

O assalto a um carro-forte da transportadora Brinks em Confresa (MT) em abril de 2023, resultou em um grande prejuízo para o PCC (Primeiro Comando da Capita).

A investigação revelou que a facção criminosa investiu cerca de R$ 3,4 milhões na operação, mas conseguiu levar apenas R$ 1 milhão.

Confresa, com seus aproximadamente 35 mil habitantes, ficou no centro das notícias após a ação criminosa.

O Ministério Público de São Paulo classificou o episódio como um “insucesso da ação criminosa” em sua denúncia contra 18 membros do PCC envolvidos no crime.

Os detalhes do plano e sua execução elucidaram a extensão do prejuízo financeiro para a facção.

PCC e o assalto ao carro-forte

De acordo com a investigação, o arquiteto por trás do crime foi Ronildo Alves dos Santos, conhecido como Mickey ou Magrelo. Ele foi morto em um confronto com a Polícia Militar cerca de um mês após o assalto.

Segundo a investigação, Ronildo reuniu comparsas de São Paulo e movimentou os recursos financeiros necessários para a execução do plano.

Além de Ronildo, outros 17 envolvidos foram mortos e cinco foram presos durante a Operação Canguçu, uma ação de força-tarefa envolvendo policiais militares de diferentes estados, montada para rastrear os criminosos envolvidos na ação em Confresa.

Quanto o PCC perdeu no assalto ao carro-forte

As estimativas indicam que a facção investiu aproximadamente R$ 3,4 milhões no plano, que incluiu gastos com carros blindados e armas sofisticadas.

No entanto, o retorno financeiro foi baixo, o que evidencia uma enorme perda de recursos para o PCC.

A inteligência policial conseguiu obter informações importantes que contribuíram para o insucesso do crime, através de alertas feitos por comunidades indígenas da região.

Consequências para os envolvidos

A Operação Canguçu resultou na morte de Ronildo e outros 17 membros do PCC. Além disso, cinco criminosos foram capturados e estão presos.

A morte de Ronildo, responsável pela organização do assalto, foi um golpe significativo para a facção, uma vez que ele era um dos líderes na coordenação de ações de grande porte.

Os esforços das autoridades em identificar e desarticular a operação foram fundamentais para evitar maiores danos e prejuízos.

As investigações continuam e o Ministério Público pretende levar todos os envolvidos à Justiça para que respondam pelos seus crimes.

Papel comunidades indígenas na investigação

De acordo com relatos, as comunidades indígenas locais tiveram um papel crucial.

Seus alertas à Polícia Militar foram decisivos para que as autoridades conseguissem rastrear os passos dos criminosos e montar uma resposta eficaz. Esses alertas ocorreram logo após os criminosos chegarem a Confresa em carros blindados, oriundos de uma fazenda no Pará.

A colaboração das comunidades reflete a importância da vigilância comunitária e da cooperação entre diferentes setores da sociedade e as forças de segurança pública.

Este fator foi essencial para evitar que o assalto se tornasse mais bem-sucedido e mais lucrativo para a facção criminosa.

O fracasso do assalto ao carro-forte e a captura dos envolvidos demonstram a eficácia das operações policiais conjuntas e a importância da denúncia e colaboração da população.

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