PCC pagava mesada maior a membros que matavam agentes públicos
As investigações da Operação Caixa Forte 2, deflagrada hoje para desarticular a rede de financiamento de líderes do PCC, descobriu que integrantes da facção presos por matarem agentes públicos recebiam uma mesada maior dos comparsas...
As investigações da Operação Caixa Forte 2, deflagrada hoje para desarticular a rede de financiamento de líderes do PCC, descobriu que integrantes da facção presos por matarem agentes públicos recebiam uma mesada maior dos comparsas.
“Os valores variavam de acordo com os motivos pelos quais os integrantes da facção foram enviados ao sistema penitenciário federal. Então se ele foi remetido ao sistema penitenciário federal por pertencer à facção criminosa, recebia “x”, se por exercer algum cargo de relevo na facção, “2x”, e se executou alguma missão da facção recebe o valor “3x”, leia-se, ter matado algum servidor público”, disse o coordenador da operação, delegado Alexander Castro.
Ele disse que os servidores públicos mais visados são policiais, mas juízes também já foram vítimas da facção.
A operação de hoje cumpre mais de 422 ordens de prisão, 201 de busca e apreensão.
A pedido da PF, a Justiça determinou o bloqueio de até R$ 252 milhões em contas de pessoas que colaboravam com o PCC, recebendo dinheiro oriundo de crimes para repassá-lo aos integrantes da facção.
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