PCC contrabandeia armas e drogas da Venezuela
O Primeiro Comando da Capital (PCC) e traficantes venezuelanos contrabandeiam armas e drogas pela fronteira de 1.403 quilômetros que separa o Norte de Roraima da Venezuela, segundo O Globo – lá por onde passam os refugiados da ditadura de Nicolás Maduro. É o que mostram...
O Primeiro Comando da Capital (PCC) e traficantes venezuelanos contrabandeiam armas e drogas pela fronteira de 1.403 quilômetros que separa o Norte de Roraima da Venezuela, segundo O Globo – lá por onde passam os refugiados da ditadura de Nicolás Maduro.
É o que mostram documentos de investigações sigilosas conduzidas pela Polícia Civil do estado e transcrições de interceptações telefônicas entre presidiários de São Paulo e de Roraima, obtidos pelo jornal.
As escutas autorizadas pela Justiça captaram uma negociação entre um representante do PCC de São Paulo (codinome “Jaçanã”) e um integrante da facção em Roraima (“Toni Caolho”).
“Sem bloqueadores de celulares, o presídio de Roraima é um escritório avançado do PCC em linha direta com a sede da facção.
Na conversa captada no dia 4 de setembro, às 21h, eles trataram da compra de fuzis e drogas vindos da Venezuela para serem revendidos na região de Santos, no litoral paulista.
Em determinado momento, Jaçanã pergunta sobre armamentos de calibre mais grosso a Toni Caolho. O preso em Boa Vista responde:
‘Os mais grosso (sic), eu tô chegando lá, mano! Eu tô chegando já ali nas AK-47! O cara disse que vai tá mandando umas fotos pra mim essa semana aí. Tamo aqui pesquisando os preço (sic), mano.’
De origem russa, o fuzil AK-47 não faz parte do armamento utilizado pelas Forças Armadas e pelas polícias no Brasil, mas compõe o arsenal utilizado pelo exército venezuelano. Milícias e guerrilhas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) também possuem a arma. Com o declínio do regime de Maduro, o fluxo de armas na região aumentou, segundo autoridades.”
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