Paulo Guedes tinha concordado com reajuste de servidores, diz Pacheco
O senador Rodrigo Pacheco (DEM), que votou pela derrubada do veto que impede o reajuste de servidores da linha de frente da pandemia até dezembro de 2021, disse a O Antagonista que Paulo Guedes "foi perverso"...
O senador Rodrigo Pacheco (DEM), que votou pela derrubada do veto que impede o reajuste de servidores da linha de frente da pandemia até dezembro de 2021, disse a O Antagonista que Paulo Guedes “foi perverso”.
“O governo, em especial o senhor Paulo Guedes, foi perverso ao tratar o veto 17. Jogou na opinião pública um rombo inexistente, um aumento de salário inexistente e desmereceu profissionais da saúde e da segurança que estão enfrentando a pandemia, congelando o tempo de serviço deles justamente no momento que mais trabalham.”
“O próprio Paulo Guedes tinha concordado com isso [a exceção aos servidores da linha de frente] antes”, acrescentou o senador mineiro.
Parte dos 42 senadores que votaram pela derrubada do veto — que acabou sendo mantido pelos deputados — sustenta que se posicionou nesse sentido para não congelar o tempo de aposentadoria desses profissionais, e não para permitir aumento salarial (o que também estava incluído no veto).
O senador Alvaro Dias, líder do Podemos, por exemplo, justificou a O Antagonista seu voto desta maneira:
“O que nos motivou foi a questão de interrupção da contagem de tempo para servidores da saúde, educação e segurança. Qual o percentual que o Senado concedeu derrubando o veto? Zero. Era evidente que não haveria aumento de salário”, afirmou Dias, emendando que Guedes “mentiu”.
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