Passagens aéreas em queda ajudam a desacelerar inflação ao consumidor em março
O recuo de 8,57% nas passagens aéreas foi o principal elemento que colaborou para a desaceleração da inflação
O recuo de 8,57% nas passagens aéreas foi o principal elemento que colaborou para a desaceleração da inflação ao consumidor no mês de março. Este fator foi medido através do Índice Geral de Preços (IGP-10), revelou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (18).
A desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) foi de 0,62% em fevereiro para 0,48% em março. Das oito classes de despesa avaliadas, três apresentaram taxas de variação mais baixas de fevereiro para março. Sendo estes: Educação, Leitura e Recreação (de 1,23% para -1,49%); Alimentação (de 1,37% para 0,88%); e Despesas Diversas (de 1,8% para 1,38%).
O que impactou na desaceleração dos índices?
O impacto veio de itens como cursos formais (de 3,99% para 0%), hortaliças e legumes (de 8,65% para 2,24%) e serviços bancários (de 2,86% para 2,3%). Por outro lado, houve um aumento nas taxas dos grupos de Transportes (de 0,14% para 0,87%); Habitação (de 0,13% para 0,55%); Vestuário (de -0,2% para 0,08%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,47%); e Comunicação (de 0,29% para 0,31%).
Os principais destaques de aumento vieram dos itens gasolina (de 0,19% para 2,69%), aluguel residencial (de -0,53% para 3,78%), roupas (de -0,36% para 0,13%), medicamentos em geral (de -0,07% para 0,14%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,3% para 1,28%).
Qual será o impacto para os consumidores?
Com a desaceleração da inflação observada neste mês, os consumidores podem esperar um certo alívio no custo de vida. O recuo nas passagens aéreas ajuda, de maneira significativa, a segurar o índice de inflação, principalmente no período de fim de ano, quando as viagens costumam ser mais frequentes.
Isso, somado à baixa nos preços dos cursos formais e hortaliças, pode resultar em mais dinheiro no bolso do brasileiro. Entretanto, o aumento de outros itens, como a gasolina e o aluguel residencial, serve como um lembrete de que a luta contra a inflação é constante e multifacetada.
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