Partido que Bolsonaro ‘namora’ é investigado por ligação com milícias
O Partido da Mulher Brasileira, com o qual Jair Bolsonaro disse estar "namorando", foi alvo, no ano passado, de uma investigação sobre a participação de milícias na campanha eleitoral...
O Partido da Mulher Brasileira, com o qual Jair Bolsonaro disse estar “namorando“, foi alvo, no ano passado, de uma investigação sobre a participação de milícias na campanha eleitoral.
Em novembro, na Operação Sólon, a Polícia Federal fez buscas e apreensão na residência da presidente nacional do PMB, Suêd Haidar, que foi candidata a prefeita do Rio.
Na casa dela, em Copacabana, que também funcionava como comitê de campanha, foram apreendidos 2 celulares e material de campanha.
Foram alvos ainda a candidata a vice da chapa, Jéssica Natalino, filha do ex-deputado Natalino Guimarães, apontado como um dos chefes da milícia na Zona Oeste; e Carminha Jerominho, candidata a vereadora e filha de Jerominho, irmão de Natalino.
Segundo as investigações da PF, as milícias financiavam campanhas com dinheiro sujo. A suspeita é de que os alvos da operação participavam de uma organização criminosa e praticaram lavagem de dinheiro. “As movimentações giram na ordem de R$ 1 milhão”, disse, na época, o delegado João Garrido.
Na operação, foram apreendidos R$ 320 mil, US$ 2.500, celulares, notebooks, material de campanha, uma arma irregular e máscaras contra Covid-19 com propaganda eleitoral.
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