Parte do acervo artístico do Palácio do Planalto foi destruído
A Presidência da República divulgou, nesta segunda-feira (9), uma lista prévia contabilizando os danos ao acervo artístico e arquitetônico no Palácio do Planalto...
A Presidência da República divulgou, nesta segunda-feira (9), uma lista prévia contabilizando os danos ao acervo artístico e arquitetônico no Palácio do Planalto. Os vândalos que invadiram a sede do poder Executivo no último domingo (8) depredaram obras de arte, móveis e a até mesmo a vidraçaria do prédio.
Na listagem, estão inclusas a galeria dos ex-presidentes, com fotos de todos os mandatários do país, a obra Bandeira do Brasil, de Jorge Eduardo, de 1995, que, segundo a Secom, foi encontrada sobre a água que inundou o térreo “após vândalos abrirem os hidrantes ali instalados”.
A obra milionária de Di Cavalcanti, As mulatas, localizada no Salão Nobre do Palácio, no 3º andar, está com sete rasgos de diferentes tamanhos. Já a escultura O Flautista, de Bruno Giorgi, avaliada em R$ 250 mil, foi “completamente destruída”.
Uma escultura em madeira de Frans Krajcberg, estimada em R$ 300 mil, foi quebrada em diversos pontos, além da mesa de trabalho do ex-presidente Juscelino Kubitscheck, que foi utilizada como barricada pelos vândalos.
Ainda, o Relógio de Balthazar Martinot – um dos únicos dois relógios deste artista, o outro, exposto no Palácio de Versailles, na França – teve metade da peça também destruída. A peça tem valor considerado fora de padrão, informa a Presidência.
“O estado de diversas obras não pôde ainda ser avaliado, pois é necessário aguardar a perícia e a limpeza dos espaços para só daí ter acesso às obras”, ressalta a nota.
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