Paralisação contra os pobres
O Estadão, em editorial, diz que a paralisação dos caminhoneiros, no fim de maio, prejudicou principalmente os mais pobres. “O bloqueio de estradas no fim de maio dificultou a entrega de produtos essenciais, incluídos alimentos, reduzindo a...
O Estadão, em editorial, diz que a paralisação dos caminhoneiros, no fim de maio, prejudicou principalmente os mais pobres.
“O bloqueio de estradas no fim de maio dificultou a entrega de produtos essenciais, incluídos alimentos, reduzindo a oferta no varejo e esfarelando o orçamento familiar. Sem surpresa, o custo de comida e bebidas puxou a alta dos indicadores oficiais de inflação durante a paralisação dos caminhões e nas semanas seguintes. Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,26%, na maior variação para o mês desde a taxa de 2,26% em 1995. Esta apuração mostra o impacto na despesa típica das famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. O prejuízo imposto às famílias mais modestas, com renda de 1 a 5 salários mínimos, é mostrado pela evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com elevação de 1,43%, a mais ampla para o mês também desde 1995 (2,18%)”.
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