Para a PGE, religiosos abrigarem grevistas de fome de Lula é ‘caridade’
A Procuradoria-Geral Eleitoral informou a O Antagonista que o entendimento dos procuradores eleitorais, por enquanto, é de que a casa dos jesuítas em Brasília não está cometendo irregularidade ao abrigar os grevistas de fome de Lula...
A Procuradoria-Geral Eleitoral informou a O Antagonista que o entendimento dos procuradores eleitorais, por enquanto, é de que a casa dos jesuítas em Brasília não está cometendo irregularidade ao abrigar os grevistas de fome de Lula, como revelou este site.
Vale lembrar que a administração do espaço definiu, inclusive, horário para as romarias de políticos lulistas. E que a sala onde estão hospedados os seis recrutados pelo MST está repleta de bandeiras e cartazes do PT e em alusão ao presidiário, em evidente desrespeito à orientação, do próprio Ministério Público Eleitoral, de que locais religiosos não podem promover atividade partidária.
O vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros, por meio de sua assessoria, disse que “a greve de fome é direito legítimo de manifestação” e que a casa religiosa “não está fugindo do seu escopo de atuação ao abrigar pessoas”. Trata-se de um gesto de “caridade”, ainda de acordo com a interpretação dele.
A PGE, portanto, avalia a situação como “fato político, e não como propaganda partidária ou ato de campanha”. A assessoria destacou que o posicionamento pode mudar, caso haja, por exemplo, “pedido explícito de voto”.
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