Panama Papers: uma bomba mundial
Começaram a vir à tona, em 76 países, os Panama Papers -- uma série de documentos que mostram as ramificações globais da Mossack Fonseca. A empresa está por trás de uma offshore dona de um triplex no edifício Solaris, no Guarujá, o mesmo do apartamento de Lula (que não é de Lula).Fernando Rodrigues, do UOL, faz parte do pool de jornalistas que tiveram acesso aos Panama Papers.Leiam um trecho do que ele publicou...
Começaram a vir à tona, em 76 países, os Panama Papers — uma série de documentos que mostram as ramificações globais da Mossack Fonseca. A empresa está por trás de uma offshore dona de um triplex no edifício Solaris, no Guarujá, o mesmo do apartamento de Lula (que não é de Lula).
Fernando Rodrigues, do UOL, faz parte do pool de jornalistas que tiveram acesso aos Panama Papers.
Leiam um trecho do que ele publicou:
“No fim de janeiro de 2016, a Polícia Federal deflagrou a 22ª fase da Operação Lava Jato, cujo alvo foi o escritório de advocacia e consultoria panamennho Mossack Fonseca. Os investigadores suspeitavam que a empresa teria ajudado a esconder a identidade dos verdadeiros donos de um apartamento tríplex no balneário do Guarujá (SP).
Agora, a investigação jornalística internacional Panama Papers revela que a relação da Mossack Fonseca com a Lava Jato transcende, e muito, o apartamento no litoral paulista.
A mais ampla reportagem global sobre empresas em paraísos fiscais, conduzida por 376 jornalistas de 109 veículos jornalísticos em 76 países, indica que a Mossack Fonseca criou offshores para pelo menos 57 indivíduos já publicamente relacionados ao esquema de corrupção originado na Petrobras.
Os nomes dessas pessoas são citados em uma fração do acervo de mais de 11,5 milhões de documentos relacionados à Mossack. A força-tarefa da Lava Jato só teve acesso, até agora, aos papeis do escritório brasileiro da firma panamenha.”
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