Pai de menina que morreu com disparo acidental é casa responderá em liberdade
Pai de menina que morreu em casa responderá em liberdade por homicídio culposo e posse irregular de arma de fogo
Num caso que chocou Bragança Paulista, no último domingo, um evento trágico culminou na morte de uma menina de nove anos devido a um disparo acidental. O incidente, que se desenrolou na própria residência da família, teve ampla repercussão não apenas pela fatalidade, mas pelas circunstâncias que levaram à prisão e subsequente liberação do pai da vítima, Alexandre Lara de Arruda Penteado, de 53 anos.
Alexandre, que foi preso em flagrante pela Polícia Civil logo após o incidente, enfrentou a audiência de custódia onde lhe foi concedida a liberdade provisória. Esta decisão, determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, incluiu uma série de medidas cautelares bastante restritivas, impactando diretamente na rotina do acusado.
Quais foram as medidas cautelares impostas a Alexandre Lara?
Durante a audiência, foram estipuladas condições específicas para a liberdade provisória de Alexandre. Entre elas, o comparecimento trimestral em juízo para atualização e justificativa de suas atividades se destaca como uma tentativa de garantir seu acompanhamento contínuo. Além disso, foi-lhe proibido frequentar bares e casas noturnas, assim como se ausentar da Comarca onde o caso será julgado por mais de sete dias sem uma justificação adequada.
Detalhes do incidente que levou à tragédia
O caso aconteceu na tranquilidade interrompida da madrugada em Bragança Paulista. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a arma utilizada no disparo pertencia a Alexandre e não tinha autorização legal de posse. Após o disparo, a menina foi rapidamente socorrida pelos pais e levada para a Santa Casa de Itatiba, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer na unidade de saúde.
As consequências legais enfrentadas por Alexandre Lara
Alexandre irá responder em liberdade pelos crimes de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, contra menor de idade e posse irregular de arma de fogo de uso permitido. As investigações continuam, e a defesa de Alexandre ainda não se pronunciou sobre o caso. Este incidente levanta questionamentos importantes sobre a segurança doméstica e a posse responsável de armas.
A comunidade de Bragança Paulista está abalada com o acontecimento, e muitos clamam por justiça e medidas mais estritas no controle de armas. O caso segue sendo um doloroso lembrete dos riscos associados à posse irregular de armamentos e do cuidado constante que se deve ter ao manuseá-los, especialmente em ambientes com crianças.
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