Padre Kelmon entra na corrida pela prefeitura de São Paulo
Kelmon, que disputou as eleições presidenciais de 2022 pelo PTB, de Roberto Jefferson, também anunciou sua filiação ao PRTB, de Levy Fidelix
O ex-presidenciável Padre Kelmon (PRTB; foto), popularizado em memes ao longo da eleição de 2022, anunciou sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo como recém-filiado ao PRTB.
“Hoje eu estou anunciando publicamente que a minha pré-campanha, minha pré-candidatura será pelo PRTB, logo vamos marcar a filiação, vamos marcar um ato presencial para este momento tão importante na vida do partido e na minha vida também”, disse Kelmon em anúncio nas redes sociais na quarta-feira, 6 de março.
Kelmon, que disputou as eleições presidenciais de 2022 pelo PTB, de Roberto Jefferson, também anunciou sua filiação ao PRTB, do falecido Levy Fidelix, na quarta.
Como o PRTB não tem nenhum representante na Câmara dos Deputados, o ainda pré-candidato padre não deverá ter horário eleitoral gratuito.
Kelmon ainda apresentou o pastor Manoel Ferreira como vice na sua chapa. A dupla apareceu em uma publicação nas redes sociais prometendo “combater o comunismo e a invasão de propriedades”.
Quem quer saber de Kelmon?
O levantamento feito pelo instituo RealTime BigData e divulgado pela TV Record sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo revela que o Padre Kelmon, pré-candidato pelo Partido Renovação Democrática (PRD), é o mais rejeitado entre aqueles que pretendem concorrer ao cargo.
Segundo a pesquisa, 60% dos eleitores consultados não votariam no “padre de festa junina” (termo esse cunhado pela senadora e ex-candidata a Presidência da República Soraya Thronicke) de forma alguma. Além disso, 30% das pessoas ouvidas sequer sabem quem ele é e apenas 9% disseram que “poderiam votar”.
Entre os principais postulantes ao cargo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) detém uma rejeição maior que o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), conforme o BigData.
Segundo levantamento do instituto, 46% dos eleitores não votariam em Boulos de jeito algum; no caso de Ricardo Nunes, a rejeição é de 38%. Neste caso, os dados sobre rejeição não estão dentro da margem de erro, o que indica uma vantagem para o prefeito paulista.
Ainda segundo o levantamento divulgado nesta segunda-feira, Boulos, mesmo com o apoio público do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e agregando Marta Suplicy como pré-candidata à vice-prefeita, tem dificuldades de potencializar suas intenções de voto. Na contramão de Nunes, o psolista mantém um teto em torno dos 40% da preferência do eleitorado.
Como mostramos mais cedo, a pesquisa aponta um novo empate técnico, dentro do limite da margem de erro, entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB).
Na pesquisa estimulada, Boulos aparece com 34% das intenções de voto contra 29% do emedebista. Como a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, Boulos apareceria entre 31% e 37% e o emedebista entre 26% e 32% das intenções de voto.
Na terceira posição da pesquisa, está Tabata Amaral (PSB) com 10% das intenções de voto e Kim Kataguiri (União) é o quarto com 6%. Marina Helena do Novo está com 1% e Padre Kelmon (PRD) com 1%.
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